Com a necessidade de isolamento social, quem pode ficar em casa tem buscado meios para ocupar a mente e cuidar da saúde. É cada vez maior o número de pessoas que deixam de lado o preconceito e descobrem o poder da dança, moldando o próprio corpo e encontrando os benefícios do bem-estar. Nesta quarta-feira (29.04), quando é comemorado o Dia Internacional da Dança, especialista mostra como o segmento é capaz de acalmar alma, além de ser um ótimo exercício físico, adequado para aumentar a resposta imunológica do organismo.

Nesta época de quarentena, marcada por incertezas sobre o amanhã, é comum o acometimento de doenças de ordem psicológica e emocional, a exemplo da ansiedade, insônia e outra série de preocupações. É neste cenário que surge a dança, aberta para todos os sexos e faixas etárias, como alternativa para resgatar a sensação de liberdade. “A dança é uma fusão da arte com a atividade física, sendo usada para promover o equilíbrio, algo fundamental para a saúde corporal”, explica a bailarina e professora de Educação Física do Centro Universitário UniFBV | Wyden, Juliana Siqueira.

Segundo ela, durante a dança, como em todo exercício, o cérebro libera serotonina, substância que traz uma sensação de alívio, melhorando o humor. Além disso, é capaz de queimar calorias, fortalecer a musculatura e ampliar a frequência respiratória. “É preciso apenas observar o ambiente, afastando qualquer objeto que possa provocar acidentes, além de não forçar o corpo para não acarretar lesões”, orienta. Nesta temporada, diversos grupos musicais e companhias de dança tem disponibilizado conteúdos gratuitos na internet. É importante também, quando possível, buscar a devida orientação de um profissional da área.