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04/11/2021

Olimpíadas científicas proporcionam novas experiências para jovens estudantes

Muito além da oportunidade de testar seus conhecimentos e conquistar prêmios e certificados, a participação em olimpíadas científicas pode trazer diversos benefícios para a vida acadêmica e também profissional dos alunos. Descoberta de áreas em que tem mais afinidade, mais chances de conquistar bolsa de estudo ou de intercâmbio, diferenciais para o currículo e melhora no rendimento escolar como um todo são algumas das vantagens de se tornar um estudante olímpico. Mas o que de fato são as olimpíadas científicas e como se preparar para elas?

A primeira olimpíada científica da história aconteceu na Europa, com a oficialização da Olimpíada de Matemática (IMO) em 1959. A partir dela, muitos outros países começaram a incentivar esse tipo de disputa entre seus estudiosos, passando a se tornar um costume mundial. No Brasil, a primeira olimpíada científica aconteceu oficialmente em 1979, mas a prática se popularizou apenas em 1996, com o surgimento da Olimpíada Brasileira de Química (OBQ). De lá para cá, diversas outras disciplinas criaram seus torneios de conhecimento, ampliando o leque para os estudantes.

No Colégio CBV, a participação nas competições não só é estimulada, como a escola criou turmas específicas nas áreas de Matemática e Ciências da Natureza para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio das suas duas unidades – Boa Viagem e Jaqueira - que queiram se preparar melhor para as olimpíadas. As aulas das turmas olímpicas acontecem presencialmente no contraturno escolar, duas vezes por semana, e é preciso passar por um processo seletivo interno para ingressar no preparatório.

“Os estudantes interessados podem escolher uma disciplina por semestre, somando duas no ano. Disponibilizamos para as aulas das turmas olímpicas materiais próprios elaborados por professores especializados e com experiência nos torneios, além de muita atividade prática”, explica Jaime Cavalcanti, coordenador do Ensino Fundamental e Médio no Colégio CBV. Além disso, segundo o coordenador, as aulas são pensadas para entregar um trabalho motivacional muito forte, pautado na mentalidade de crescimento.

“Nossos alunos olímpicos são estimulados a avançar cada vez mais. Para tanto, eles têm a oportunidade de assistir palestras, conversar e trocar experiências com outros alunos e professores que tiveram resultados de destaque em competições passadas”, completa. Uma das estudantes que integra as turmas olímpicas do CBV é Marcela Milano, do 1º ano do Ensino Médio, e que este ano conquistou medalha de ouro na OBA - Olimpíada Brasileira de Astronomia.

“As aulas preparatórias são excelentes para quem vai competir, mas também ajudam e muito nos estudos como um todo, inclusive para o vestibular, porque desenvolvemos ainda mais o raciocínio lógico e as questões geralmente abrangem assuntos de outras matérias”, afirma Marcela. O estudante Artur Estelita, do 9º ano do Ensino Fundamental, tem a mesma opinião. “Acredito que participar de turmas olímpicas não é importante só para competir nas olimpíadas e ganhar medalhas, vale muito mais pela experiência que adquirimos”, completa.

O aluno, que já participou das olimpíadas de ciências e de astronomia, atualmente se prepara para a segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática e também pretende participar da competição de química, com expectativa de alcançar grandes resultados.