Readaptação na rotina escolar na volta às aulas
Regular os horários de sono e revisitar os assuntos trabalhados antes das férias é essencial para garantir uma readaptação tranquila
Com o final das férias, crianças e adolescentes podem apresentar dificuldades para se adaptar novamente à rotina de aulas. É que, durante esse período, alguns horários como o de dormir e acordar ficam desregrados, e o hábito de ler e estudar é deixado um pouco de lado, já que não há o monitoramento dos dias de aula. Por isso, para que as crianças se readaptem de forma saudável aos dias de aula, é preciso tomar alguns cuidados.
Segundo Fernanda Moraes, coordenadora do Ensino Fundamental II no Colégio CBV, é importante que os pais incentivem as crianças, nos últimos dias de férias, a dormir e acordar mais cedo, para que elas se reacostumem com os horários da escola. Além disso, é importante que as crianças comecem a revisitar os estudos deixados durante as férias, para que o cérebro se habitue novamente ao aprendizado.
“Aqui no CBV, nos preocupamos muito com esse retorno para as aulas, por isso, preparamos um material que chamamos de ‘Caderno de Férias’, contendo questões de cada disciplina dos conteúdos mais recentes trabalhados em sala de aula. Esses conteúdos devem ser exercitados nas ultimas semanas das férias e serão revistos e trabalhados na volta às aulas, como processo avaliativo. Assim, o aluno pode confirmar o que aprendeu anteriormente e seguir o processo de novos aprendizados”, afirma Fernanda.
Para os alunos que vão entrar em uma nova escola nesse período há, além da necessidade de se readaptar aos horários, a preocupação com a familiarização adequada das crianças ao novo espaço que vão frequentar, para que elas não se assustem e se reprimam com o desconhecido.
“Nessa entrada de alunos para uma nova escola no meio do ano, nós reconhecemos a necessidade de acompanhar a rotina do estudante no dia a dia, fazer um acolhimento e trabalho diferenciado com eles. É preciso garantir que o aluno se enturme. É importante ter uma psicóloga para conversar diariamente, acompanhar no recreio, observar, falando com seus professores, para garantir a proximidade e acolhimento dele”, orienta a coordenadora.